A Transformação do papel da mulher na sociedade contemporânea
A questão do transporte urbano no Brasil
Álcool e direção: Combinação fatal
Casamento gay
o Petróleo do pré sal brasileiro
A lei de cotas nas universidades
Redução da maioridade penal
FIQUE LIGADO :)
Abordando vários temas e discutindo-os para ajudar a quem precisa estudar, para provas,concursos,etc.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Analisando obras literárias e interpretando-as
- Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
- Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
- Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
- Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
Torna-se importante ressaltar que tais objetivos estão intrinsecamente relacionados ao objetivo maior do Exame Nacional do Ensino Médio, que é – em vez de conduzi-lo a memorizações mecanicistas de conceitos – fazer com que você entenda acerca da aplicação dos termos e suas funções na língua. Vejamos, pois, como na prática isso funciona, partindo do exemplo de uma questão referente ao exame realizado no ano de 2009:
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura /
Fundação Banco do Brasil, 1993.
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura /
Fundação Banco do Brasil, 1993.
Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
A- a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
B- a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
C- o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
D- a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
E- a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.
Confira a resolução comentada do Brasil Escola acerca da questão em evidência:
A questão em evidência tem como verdadeira a alternativa “c”, pois, ao retratar sobre a questão do refinamento estético, ela se refere à construção formal, ora caracterizada pelo soneto, uma forma fixa que relembra os padrões clássicos, bem como a temática que reflete a ideologia simbolista, representando a crise de consciência do ser humano, levada às últimas consequências em função do contexto histórico pertencente à era em voga, ou seja, o Simbolismo.
Para manter-se informado e, sobretudo, “preparado” para obter um bom resultado na prova de Literatura, eis algumas dicas dos conteúdos que provavelmente serão cobrados. Aproveitando o momento, confira também sugestões de links nos quais poderá obter mais informações, ampliando assim seu conhecimento:
O Texto Literário
Estéticas literárias (estilos de época)
Romantismo
Características do Romantismo
Realismo/Naturalismo
Realismo no Brasil
Naturalismo
Parnasianismo
Parnasianismo no Brasil
Simbolismo
Simbolismo no Brasil
Pré-simbolistas
Modernismo e tendências contemporâneas
Características do Romantismo
Realismo/Naturalismo
Realismo no Brasil
Naturalismo
Parnasianismo
Parnasianismo no Brasil
Simbolismo
Simbolismo no Brasil
Pré-simbolistas
Modernismo e tendências contemporâneas
O Modernismo no Brasil
Modernismo no Brasil 2ª fase
A Semana de Arte Moderna
Artistas da Arte Moderna
Grupos e tendências modernistas
Modernismo no Brasil 2ª fase
A Semana de Arte Moderna
Artistas da Arte Moderna
Grupos e tendências modernistas
Tendências contemporâneas
Obras literárias e contos
Quatro novas obras foram adicionadas à lista:
- "Terras do Sem Fim" de Jorge Amado;
- "Boca de Ouro" de Nelson Rodrigues;
- Doze contos de Murilo Rubião (1 - O pirotécnico Zacarias; 2 - O ex-mágico da Taberna Minhota; 3 - Bárbara; 4 - A cidade; 5 - Ofélia, meu cachimbo e o mar; 6 - A flor de vidro; 7 - Os dragões; 8 - Teleco, o coelhinho; 9 - O edifício; 10 - O lodo; 11 - O homem do boné cinzento; 12 - O convidado);
- "As Parceiras", de Lya Luft.
As obras que permanecem na lista são:
- Seleção de obras poéticas de Gregório de Matos Guerra;
- "O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa);
- "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida;
- "Esaú e Jacó", de Machado de Assis;
- "A Educação pela Pedra", de João Cabral de Melo Neto;
- "História do Cerco de Lisboa", de José Saramago;
- "O Centauro no Jardim", de Moacyr Scliar;
- "Contos Gauchescos", de João Simões Lopes Neto.
Assim, a lista continua a seguinte:
- Viagens na minha terra - Almeida Garrett;
- Til - José de Alencar;
- Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida;
- Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis;
- O cortiço - Aluísio Azevedo;
- A cidade e as serras - Eça de Queirós;
- Vidas secas - Graciliano Ramos;
- Capitães da areia - Jorge Amado;
- Sentimento do mundo - Carlos Drummond de Andrade
- Til - José de Alencar;
- Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida;
- Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis;
- O cortiço - Aluísio Azevedo;
- A cidade e as serras - Eça de Queirós;
- Vidas secas - Graciliano Ramos;
- Capitães da areia - Jorge Amado;
- Sentimento do mundo - Carlos Drummond de Andrade
ALBERTO CAEIRO (heterônimo de Fernando Pessoa)
O Guardador de Rebanhos;
MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA
Memórias de um Sargento de Milícias;
MACHADO DE ASSIS
Esaú e Jacó;
JOÃO CABRAL DE MELO NETO
A Educação pela Pedra;
JOSÉ SARAMAGO
História do Cerco de Lisboa;
MOACYR SCLIAR
O Centauro no Jardim;
JOÃO SIMÕES LOPES NETO
Contos Gauchescos.
Matemática
Matemática no Enem
- AeP → Análise Combinatória e Probabilidade
- EST → Estatística
- MAF → Matemática Financeira
- TRI → Trigonometria
- ReP → Razões e Proporções
- GES → Geometria Espacial
- GPL → Geometria Plana
- GAN → Geometria Analítica
- FUN → Funções
- MAT → Matriz
- VPO → Valor Posicional
- LOG → Logaritmo
- OUM → Operações com Unidades de Medidas
- PRO → Progressões
Como estudar matemática para o Enem
Não há fórmula mágica que possa nos conduzir ao sucesso, mas sim trabalho duro, persistência, otimismo, motivação, dedicação e planejamento. Confira as dicas abaixo:
- Comece abrindo mão daquilo que é dispensável a sua vida cotidiana para que sobre mais tempo para os seus estudos;
- Forme grupo de estudos com colegas que também irão passar pelo crivo do Enem, assim vocês poderão tirar dúvidas entre si e compartilhar as descobertas que facilitarão à realização da prova, mas lembre-se, o foco do grupo de estudos é adquirir e aperfeiçoar conhecimentos e não discutir sobre a vida pessoal de seus membros;
- Se algo parecer incompreensível, não desista, busque ajuda com um professor de matemática.
- Seja otimista, acredite em sua capacidade. Saiba que tudo é possível àqueles que se dedicam e acreditam em si mesmo;
- Procure se motivar vendo os principais benefícios do ingresso na carreira acadêmica. Tente vê-se estudando o curso desejado, tente vê-se ocupando um lugar no mercado de trabalho como fruto da realização acadêmica, veja-se melhor financeiramente, passeando, realizando sonhos, motive-se;
- Estude o quanto puder durante o dia, mas com intervalos de 30 minutos para descanso. Lembre-se que se você estiver cansado, com fome ou sono, sua produtividade será bastante reduzida, sendo assim, divida o seu dia em blocos de estudos com intervalos entre eles, se alimente bem, durma bem, se revigore para reiniciar uma nova maratona de estudos;
- Planeje bem os seus estudos, selecione as disciplinas que serão estudadas mais tempo e as que serão estudadas menos tempo, sempre se lembrando de dar mais atenção às disciplinas da área de exatas, devido à complexidade, bem como a língua portuguesa e redação, devido ao peso das questões. Faça um cronograma de estudos e mantenha a mão um cronômetro dividindo o tempo de cada disciplina. Não se esqueça de reservar intervalos de tempo para o descanso e para alimentação, enfim, planeje seus estudos de acordo com a sua disponibilidade.
Então, mãos a obra :)
Os mandamentos para uma boa redação!
Cada competência vale 200 pontos, totalizando 1.000 pontos para a nota máxima. Os corretores devem avaliar se os estudantes foram capazes de:
- Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita;
- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento, para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo;
- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Para aumentar a exigência, um novo item foi acrescido à avaliação da primeira competência, exigindo que o candidato demonstre “[...] excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência”.
Eleições municipais
Só para entender um pouco.
As eleições municipais no Brasil são as eleições ocorridas a cada quatro anos em cada município do Brasil em que os eleitores brasileiros votam nos candidatos à gestão do município. Assim, são eleitos os prefeitos e seus vice-prefeitos, mas também os membros das câmaras legislativas municipais: os vereadores. A legislação da eleição para os municípios brasileiros é equivalente à da esfera estadual e federal no que se refere aos cargos do poder executivo, ou seja, em caso de não havendo vitória de um candidato por maioria absoluta (mais de 51% dos votos), é disputado um segundo turnocom os dois candidatos mais votados no primeiro.
As eleições municipais no Brasil são as eleições ocorridas a cada quatro anos em cada município do Brasil em que os eleitores brasileiros votam nos candidatos à gestão do município. Assim, são eleitos os prefeitos e seus vice-prefeitos, mas também os membros das câmaras legislativas municipais: os vereadores. A legislação da eleição para os municípios brasileiros é equivalente à da esfera estadual e federal no que se refere aos cargos do poder executivo, ou seja, em caso de não havendo vitória de um candidato por maioria absoluta (mais de 51% dos votos), é disputado um segundo turnocom os dois candidatos mais votados no primeiro.
A última ocorreu em 2012. Nas eleições de 2008, além das urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral testou a verificação biométrica de eleitores nos municípios de Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul, Colorado do Oeste, em Rondônia e São João Batista, em Santa Catarina.
Segurança pública e eleições municipais |
"O município tem papel de destaque na elaboração e operacio-nalização de políticas públicas de segurança"
Segurança, educação e saúde são, mais uma vez, temas emergentes nas eleições municipais, pelo simples fato de serem problemas crônicos no cotidiano da maioria da população brasileira. Por esse motivo não serão solucionados pelas propostas salvadoras dos candidatos midiáticos que disputam a prefeitura da quinta cidade brasileira. No caso da insegurança, a situação é mais grave, pois afeta indistintamente ricos e pobres, em Fortaleza. Essa realidade não permite mais que o município tenha atuação de coadjuvante no enfrentamento dessa problemática como ente federativo ao lado do Estado e da União. Hoje, o município tem papel de destaque na elaboração e operacionalização de políticas públicas de segurança que devem se expressar na transversalidade de suas políticas de habitação, educação, segurança alimentar, geração de trabalho, acesso à saúde de qualidade e a um meio ambiente saudável e seguro onde se possa viver com dignidade ou no que denominamos cidades sustentáveis. A política municipal na área da segurança não pode ser pensada apartada das demais políticas públicas municipais, estaduais e federais. A palavra de ordem é parceria, e pensar a segurança pública no município só do ponto de vista da atuação repressiva e armada da Guarda Municipal é ignorar o lugar que as políticas de segurança pública assumem no contexto mais amplo da vida em sociedade. Pensar e fazer segurança pública apartada da sociedade, além de temeridade, é ignorar a importância estratégica da concidadania para o exercício e a manutenção das ações governamentais como políticas públicas efetivas de caráter não meramente emergencial, centradas no enfrentamento das causas do aumento da criminalidade e da violência social (considerando que as soluções e ações dependem, necessariamente, de múltiplos agentes sociais, governo e não governo) e não só do combate aos seus efeitos dramáticos por meio de incursões mais repressivas que preventivas das suas forças de segurança junto aos segmentos mais vulneráveis à condição de suspeitos preferenciais (pobres, pretos, homossexuais, prostitutas, pequenos infratores e delinquentes juvenis das periferias). Defender essa postura é negar estereótipos comuns, produzidos por uma parcela da sociedade que tem postergado a inclusão da segurança pública como política púbica do Estado de Direito e fechado os olhos para a continuidade de ações policiais identificadas com o “Estado polícia”. A questão central em toda essa discussão é a inter-relação da cidadania ativa com a segurança pública. É, sobretudo, a negação de práticas estereotipadas que teimam em reduzir a segurança púbica a um mero “caso de polícia”.
Glaucíria Mota Brasil
gmotabrasil@gmail.com |
Um ano de Primavera Árabe, a primavera inacabada
ESPECIAL: Onda de protestos se espalhou pelo Oriente Médio e norte da África, derrubou quatro ditadores em um ano e matou milhares
Primavera Árabe como é conhecida internacionalmente, é uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia e na Síria; também houve grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã e Iémen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.
Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.
Inspirados no "sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios foram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), noCairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.
A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na frente. A Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar.
A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.
O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial emSanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.
O que foi a Guerra das Malvinas?
Foi um conflito bem rápido entre Grã-Bretanha e Argentina, que quebraram o pau no começo dos anos 80 pelo controle de um pequeno arquipélago no Atlântico Sul, as ilhas Malvinas - conhecidas em inglês como Falklands. A Grã-Bretanha ocupa e administra as ilhas desde 1883, mas nossos hermanitos, cujo litoral fica só a 480 quilômetros do lugar, nunca aceitaram esse domínio. Aproveitando essa briga histórica, o ditador argentino Leopoldo Galtieri lançou uma invasão às ilhas em 1982. No dia 2 de abril daquele ano, as tropas argentinas tomaram a capital das Malvinas, Stanley. A invasão tinha razões políticas: como as coisas não iam bem dentro das fronteiras de nossos vizinhos - os ditadores eram acusados de má administração e de abuso dos direitos humanos -, o general Galtieri ocupou as Malvinas esperando unir a nação em um frenesi patriótico e, de quebra, limpar a barra do governo militar. Mas ele não contava que a Grã-Bretanha reagisse prontamente à invasão, enviando às Malvinas uma força-tarefa com 28 mil combatentes - quase três vezes o tamanho da tropa rival. E, ao contrário do que supunham os generais argentinos, os Estados Unidos não se mantiveram neutros, mas resolveram apoiar os britânicos, seus aliados na poderosa aliança militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Fornecendo armas, os americanos deram uma forcinha decisiva aos súditos de Elizabeth II. Turbinados pelo apoio ianque, os britânicos bateram os argentinos em pouco mais de dois meses. Aos nossos vizinhos, restou voltar para casa e resolver os problemas internos. Com o fiasco nas Malvinas, o regime militar argentino afundou e foi substituído por um governo civil. Do outro lado do Atlântico, a primeira-ministra britânica Margaret Thacher aproveitou os louros da reconquista para conduzir seu Partido Conservador à vitória nas eleições daquele ano.
Conflito entre Argentina e Reino Unido completa 30 anos.
Entenda a Guerra das Malvinas
Conflito entre Argentina e Reino Unido completa 30 anos.
Disputa por arquipélago no sul do Atlântico opõe países até hoje.
O aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas reacendeu a memória de um conflito que divide até hoje argentinos e britânicos. Em fevereiro, o governo argentino pediu a reabertura de negociações sobre a soberania das ilhas e acusou o Reino Unido de militarizar a área após o envio de um navio britânico.
A campanha pela retomada das negociações ganhou o apoio do argentino Adolfo Pérez Esquivel, que lidera um documento assinado por um grupo de seis prêmios Nobel da Paz. Já o Reino Unido, onde o arquipélago é conhecido como Falklands, prepara uma comemoração discreta para lembrar as três décadas em que venceu o conflito.
A guerra começou em 2 de abril de 1982 após a Argentina invadir o arquipélago que considera sua extensão territorial histórica. O país entende que, ao se tornar independente em 1822, passou também a controlar as ilhas, que pertenciam aos espanhóis. Já os britânicos afirmam que dominam a região desde 1833, quando ocuparam e colonizaram o arquipélago.
Para os historiadores, o início da guerra foi a arma do ditador argentino, general Leopoldo Galtiere, para dar fôlego ao governo militar, já agonizante no país. A então primeira-ministra britânica Margareth Thatcher, que enfrentava uma crise de popularidade, reagiu com força.
No final de abril, 28 mil soldados em 100 navios chegaram ao arquipélago para defender seus 1.800 habitantes, considerados por Thatcher parte da “tradição e reserva britânica”. A Argentina contava com uma tropa com 12 mil soldados nas ilhas e cerca de 40 navios.
No dia 2 de maio, os britânicos afundaram o navio argentino General Belgrano, matando todos os 326 tripulantes. Dois dias depois, a embarcação britânica HMS Sheffield foi atingida por um míssil Exocet e afundou deixando 20 mortos.
A guerra, que durou 75 dias, só acabou em 14 de junho, com a rendição dos argentinos. Ao todo, 258 britânicos e 649 argentinos morreram no conflito.
A campanha pela retomada das negociações ganhou o apoio do argentino Adolfo Pérez Esquivel, que lidera um documento assinado por um grupo de seis prêmios Nobel da Paz. Já o Reino Unido, onde o arquipélago é conhecido como Falklands, prepara uma comemoração discreta para lembrar as três décadas em que venceu o conflito.
A guerra começou em 2 de abril de 1982 após a Argentina invadir o arquipélago que considera sua extensão territorial histórica. O país entende que, ao se tornar independente em 1822, passou também a controlar as ilhas, que pertenciam aos espanhóis. Já os britânicos afirmam que dominam a região desde 1833, quando ocuparam e colonizaram o arquipélago.
Para os historiadores, o início da guerra foi a arma do ditador argentino, general Leopoldo Galtiere, para dar fôlego ao governo militar, já agonizante no país. A então primeira-ministra britânica Margareth Thatcher, que enfrentava uma crise de popularidade, reagiu com força.
No final de abril, 28 mil soldados em 100 navios chegaram ao arquipélago para defender seus 1.800 habitantes, considerados por Thatcher parte da “tradição e reserva britânica”. A Argentina contava com uma tropa com 12 mil soldados nas ilhas e cerca de 40 navios.
No dia 2 de maio, os britânicos afundaram o navio argentino General Belgrano, matando todos os 326 tripulantes. Dois dias depois, a embarcação britânica HMS Sheffield foi atingida por um míssil Exocet e afundou deixando 20 mortos.
A guerra, que durou 75 dias, só acabou em 14 de junho, com a rendição dos argentinos. Ao todo, 258 britânicos e 649 argentinos morreram no conflito.
Geopolítica: papel do Brasil no cenário internacional
Geopolítica é a congruência entre demasiados grupos de estratégias adotadas pelo estado para administrar seu território. Desta forma, Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geologia & Geografia ligado às Ciências Humanas e Ciências Sociais aplicadas.
A importância do Brasil enquanto ator global tem crescido nos últimos anos e os desafios que o país enfrenta enquanto potência emergente podem motivar questões nas provas. Desde o governo do ex-presidente Lula, o Brasil busca uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e os professores sugerem que os candidatos se debrucem sobre o funcionamento dessa importante organização internacional. Em 2012, a economia brasileira se consolidou como sexta maior do mundo e, por isso, é bom estar atento às principais atividades econômicas do país também. A tentativa frustrada de mediação de conflitos internacionais por parte do governo brasileiro também deve ser alvo de atenção
A importância do Brasil enquanto ator global tem crescido nos últimos anos e os desafios que o país enfrenta enquanto potência emergente podem motivar questões nas provas. Desde o governo do ex-presidente Lula, o Brasil busca uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e os professores sugerem que os candidatos se debrucem sobre o funcionamento dessa importante organização internacional. Em 2012, a economia brasileira se consolidou como sexta maior do mundo e, por isso, é bom estar atento às principais atividades econômicas do país também. A tentativa frustrada de mediação de conflitos internacionais por parte do governo brasileiro também deve ser alvo de atenção
domingo, 21 de julho de 2013
CIDADANIA
O que é Cidadania:
Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. O termo cidadania vem do latim, civitas que quer dizer “cidade”.
Este conceito de cidadania está arraigado à noção de direito, precipuamente no que se refere aos direitos políticos, sem os quais o indivíduo não poderá intervir, nos negócios do Estado, onde permite, participar direta ou indiretamente do governo e na consequente administração, através do voto direto para eleger ou para concorrer, a um cargo público da maneira indireta. A cidadania pressupõe direitos e deveres e a serem cumpridos pelo cidadão que serão responsáveis pela sua vivencia em sociedade.
Um dos pressupostos da cidadania é a nacionalidade, para que possa o cidadão exercer seus direitos políticos. Porém há indivíduos, que apesar de serem nacionais de um Estado, não estão investidos de direitos políticos, que podem ter sido cassados ou negados, como por exemplo, temos os presidiários que são impedidos de votar. Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal, sendo o alistamento eleitoral e o voto, obrigatórios para os maiores de 18 anos, porém é facultativo para os analfabetos, pessoas com 16 e 17 anos e para indivíduos com mais de 70 anos.
A Constituição proíbe alistamento eleitoral dos estrangeiros e dos brasileiros em serviço militar obrigatório. A cidadania requer que o indivíduo como habitante da cidade, como diz a raiz da palavra, cumpra seus deveres, e como um indivíduo de ação possa realizar tarefas para seu bem e também para o maior desenvolvimento da comunidade onde vive, uma vez que os problemas da cidade dizem respeito a todos os cidadãos.
A cidadania é exercida pelo indivíduo, por grupos e até instituições que através do empoderamento, isto é, através do poder que tem para realizar tarefas sem necessitar de autorização ou permissão de alguém, realizam ações ocasionando mudanças que as levam a evoluir e se fortalecer, participando em comunidades, em políticas sociais, participando ativamente de ONGs através do voluntariado, onde acontecem ações de solidariedade, para o bem da população excluída das condições de cidadania. Estas organizações conseguem complementar o trabalho do Estado, realizando ações onde ele não consegue chegar.
sábado, 20 de julho de 2013
Globalização
Processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo, através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O que é Globalização - Conceito
Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
Origens da Globalização e suas Características
Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo.
Blocos Econômicos e Globalização
Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.
Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa
Como dissemos, a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar
Crise econômica Mundial de 2008.
O que causou a crise econômica mundial entre 2008 e 2009?
A causa da crise que vivemos foi o desequilíbrio na maior economia do mundo, os Estados Unidos. E os ataques de 11 de setembro têm a ver com isso. "Depois da ofensiva terrorista, o governo americano se envolveu em duas grandes guerras, no Iraque e Afeganistão, e começou a gastar mais do que deveria", diz Simão Davi Silber, professor do departamento de economia da Universidade de São Paulo (USP). Para piorar a situação, ao mesmo tempo em que o país investia dinheiro na guerra, a economia interna já não ia muito bem - uma das razões é que os Estados Unidos estavam importando mais do que exportando. Em vez de conter os gastos, os americanos receberam ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro injetado pelo exterior, os bancos passaram a oferecer mais crédito, inclusive a clientes considerados de risco. Aproveitando-se da grande oferta a baixas taxas de juros, os consumidores compraram muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar. "A expansão do crédito financiou a bolha imobiliária, já que a grande procura elevou o preço dos imóveis", diz Silber. Porém, depois disso, chegou uma hora em que a taxa de juros começou a subir, diminuindo a procura pelos imóveis e derrubando os preços. Com isso, começou a inadimplência - afinal, as pessoas já não viam sentido em continuar pagando hipotecas exorbitantes quando as propriedades estavam valendo cada vez menos.
Nesse momento, faltou dinheiro aos bancos, que em um primeiro momento foram ajudados pelo governo americano. Só que, ao mesmo tempo, surgiram críticas a essa política de socorro aos banqueiros. Frente à pressão política, a Casa Branca decidiu que não ia mais interferir, deixando o banco Lehman Brothers quebrar. O fechamento do quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos causou pânico e travou o crédito. Chegou a crise, que prejudica também o nosso país. "Sem crédito internacional, também diminui o crédito no Brasil, caem as exportações e o preço das nossas mercadorias aumenta o risco e a taxa de juros", explica Silber. O economista também afirma que as recessões são recorrentes, mas essa é maior do que de costume. "Uma crise dessa intensidade não é comum, a mais parecida com ela foi a de 1929", afirma Silber.
Pré Sal
Algumas frases sobre o Pré Sal:
''Este tesouro vai ajudar o Brasil a conquistar um papel de liderança na geopolítica mundial'' (ministro Edison Loão, de Minas e Energia)
''Podemos comemorar com um novo mote nacionalista. O pré-sal, presidente (Lula), é nosso.'' (presidente da Cãmara, Michel Temer)
''Não iremos alterar as regras nas áreas já concedidas do pré-sal. Mas naquelas que ainda estão sob monopólio da União passará a valer o modelo de partilha''(Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil)
''O critério de escolha é simples, vence aquela que oferecer à União a maior parcela do óleo extraído.''(Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil)
''A discussão sobre o pré-sal interessa a todos e depende de todos'' (presidente Luiz Inácio Lula da Silva)
''O petróleo e o gás pertencem ao povo e ao Estado, ou seja, a todo o povo brasileiro. E o modelo de exploração a ser adotado, num quadro de baixo risco exploratório e de grandes quantidades de petróleo, tem de assegurar que a maior parte da renda gerada permaneça nas mãos do povo brasileiro '' (presidente Luiz Inácio Lula da Silva)
''Pré-sal e poluição: não dá para falar de um sem falar do outro." (faixa do Greenpeace exposta durante cerimônia de apresentação das propostas sobre o marco regulatório do pré-sal)
''Volto a lembrar que o pré-sal é uma dádiva de Deus. É um passaporte para o futuro.''(presidente Luiz Inácio Lula da Silva)
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/confira-as-frases-sobre-pre-sal-3118630#ixzz2Zc5wbj4f
.
O Petróleo do Pré Sal brasileiro
Pré-sal
A camada Pré-sal possui, aproximadamente, 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, indo de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo
Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo.
A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas
A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas
Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo.
A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas
A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas
A descoberta de petróleo na camada denominada Pré-Sal tem chamado a atenção do mundo inteiro. Isso não é por acaso. Economicamente e estrategicamente esse fato pode ser encarado como uma das grandes descobertas de recursos naturais economicamente exploráveis dos últimos tempos. Além disso, trata-se da descoberta de uma imensa riqueza em terras de um país corriqueiramente denominado de “em desenvolvimento”. O fato de existir petróleo a ser explorado em grande quantidade no fundo do Atlântico torna o Brasil como aspirante a membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), colocando-o tranquilamente entre os dez maiores produtores de tal produto. Isso vem a calhar em uma época onde já discutia-se até quando tal recurso, base da matriz energética mundial, estaria disponível. Por ser um recurso natural não renovável o mundo já preocupava-se com a necessidade de substituição de tal matriz o que, logicamente, geraria e gerará custos adicionais. Os iniciais 5 a 8 bilhões de barris e possivelmente até 80 bilhões de barris caíram como uma bomba destruindo todas as previsões de um fim muito próximo das reservas mundiais. O preço do barril de petróleo que estava nas alturas, hoje já não preocupa tanto. Sem sombra de dúvidas, economicamente o Brasil dá um salto importante em uma época estratégica, onde o “milagre do crescimento dá as caras” e as reservas de outros importantes exportadores do produto já não são tão grandes.
No entanto, uma coisa me preocupa. É notório e ratificado que os principais efeitos relacionados às mudanças climáticas globais são advindos, em grande parte, do uso de combustíveis fósseis. A utilização de matrizes energéticas mais limpas vem sendo apontada como a única saída disponível para obter-se um desenvolvimento econômico e ambiental concomitantes. Em outras palavras, o tão falado desenvolvimento sustentável. O Brasil sempre foi visto com bons olhos no cenário mundial pela utilização de biocombustíveis e também pela possibilidade de geração de energia hidroelétrica, solar e eólica. Mas e agora? Com a descoberta dessa imensa jazida de petróleo será que os olhos dos governantes brasileiros continuarão voltados para o desenvolvimento dessas fontes energéticas “mais limpas”? Sinceramente, tenho minhas dúvidas. Governos diferentes passarão ao longo da exploração do pré-sal e, nesse sentido, não sabe-se que uso se dará ao mesmo. Além disso, mesmo que a matriz energética brasileira continue sendo limpa, o país tornará-se um grande fornecedor de tais combustíveis fósseis para outros países. Resumindo, a descoberta do petróleo do pré-sal pode retardar a busca por novas matrizes energéticas, o que, por sua vez, provavelmente retardará o alcance dessas novas tecnologias limpas.
Para finalizar, volto a ratificar a importância dessa descoberta, colocando o Brasil definitivamente como um dos protagonistas do cenário mundial. A era de coadjuvante terminou. Estrategicamente o mundo volta os olhos para cá e nós, temos uma oportunidade ímpar para resolver muitos de nossos problemas. Porém, ambientalmente me preocupa o modo como essa riqueza será administrada. É necessário encontrarmos um ponto de equilíbrio entre a riqueza proveniente de tal recurso e a responsabilidade ambiental brasileira. E essa última, por sua vez, não pode estar só relacionada ao país em si. Ela deve estar intimamente ligada também com o planeta como um todo, afinal de contas, as mudanças são globais e não locais.
Carlos Pacheco
No entanto, uma coisa me preocupa. É notório e ratificado que os principais efeitos relacionados às mudanças climáticas globais são advindos, em grande parte, do uso de combustíveis fósseis. A utilização de matrizes energéticas mais limpas vem sendo apontada como a única saída disponível para obter-se um desenvolvimento econômico e ambiental concomitantes. Em outras palavras, o tão falado desenvolvimento sustentável. O Brasil sempre foi visto com bons olhos no cenário mundial pela utilização de biocombustíveis e também pela possibilidade de geração de energia hidroelétrica, solar e eólica. Mas e agora? Com a descoberta dessa imensa jazida de petróleo será que os olhos dos governantes brasileiros continuarão voltados para o desenvolvimento dessas fontes energéticas “mais limpas”? Sinceramente, tenho minhas dúvidas. Governos diferentes passarão ao longo da exploração do pré-sal e, nesse sentido, não sabe-se que uso se dará ao mesmo. Além disso, mesmo que a matriz energética brasileira continue sendo limpa, o país tornará-se um grande fornecedor de tais combustíveis fósseis para outros países. Resumindo, a descoberta do petróleo do pré-sal pode retardar a busca por novas matrizes energéticas, o que, por sua vez, provavelmente retardará o alcance dessas novas tecnologias limpas.
Para finalizar, volto a ratificar a importância dessa descoberta, colocando o Brasil definitivamente como um dos protagonistas do cenário mundial. A era de coadjuvante terminou. Estrategicamente o mundo volta os olhos para cá e nós, temos uma oportunidade ímpar para resolver muitos de nossos problemas. Porém, ambientalmente me preocupa o modo como essa riqueza será administrada. É necessário encontrarmos um ponto de equilíbrio entre a riqueza proveniente de tal recurso e a responsabilidade ambiental brasileira. E essa última, por sua vez, não pode estar só relacionada ao país em si. Ela deve estar intimamente ligada também com o planeta como um todo, afinal de contas, as mudanças são globais e não locais.
Carlos Pacheco
Assinar:
Postagens (Atom)